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/ sexta-feira, maio 17, 2024
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Com ameaça de colapso, Brasil tem mais de 43 mil casos de Covid-19 e 2,7 mil mortes

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Manaus vive situação dramática e o estado do Amazonas entrou em calamidade pública. Percentual de pacientes que morrem por Covid-19 sem conseguir internação na Região cresceu de 17% para 36,5% em apenas um dia

Sem ter chegado ao “pico” de novos casos de coronavírus (Covid-19), quando o número de pessoas infectadas é igual ao número de pessoas curadas, vários estados do Brasil já começam a relaxar o isolamento social, principal arma para conter o avanço da doença. O Brasil registra 43.777 casos confirmados e 2.769 mortes pela Covid-19, segundo o balanço das secretarias estaduais de saúde, divulgado nesta quarta-feira (22).

Estado mais afetado pela pandemia, São Paulo planeja a reabertura gradual da economia a partir do dia 11 de maio. Nesta quarta-feira (22), o governador João Doria (PSDB) anunciará um plano de saída de isolamento social. Até o momento, o estado tem 15.385 pessoas infectadas e 1.093 mortes.

Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Goiás, Espírito Santo, Paraíba, Sergipe e Tocantins e também o Distrito Federal já afrouxaram as regras de restrição de circulação desde a semana passada. No Rio Grande do Sul, o governador Eduardo Leite (PSDB) divulgou  um plano de distanciamento social controlado a partir de maio em municípios da grande Porto Alegre.

Ronaldo Caiado (DEM), governador de Goiás, liberou atividades religiosas, salões de beleza e obras civis em Goiás. Já em Sergipe, o Belivaldo Chagas (PSD), liberou hotéis, motéis, pousadas, restaurantes e bares, sob recomendação de “rigorosas medidas de cuidado” na última quinta-feira.

No Distrito Federal, o governador Ibaneis Rocha (MDB), autorizou o funcionamento de óticas há uma semana. Ele prevê a reabertura de outros estabelecimentos comerciais a partir do dia 4 de maio.

Manaus pede socorro

Com cenas que chocaram o Brasil nesta terça-feira (21) – covas sendo abertas com retroescavadeira -, Manaus vive situação dramática e o estado entrou em calamidade pública.

Nesta terça-feira (21), o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto (PSDB-AM), disse a imprensa que 36 de 106 pessoas sepultadas nesta segunda-feira morreram em casa. Para entender o impacto da gravidade que Manaus se encontra, o percentual de pacientes que morrem por Covid-19 sem conseguir internação em Manaus cresceu de 17% para 36,5% em apenas um dia.

As unidades de terapia intensiva (UTI) de Manaus já estão à beira do limite de atendimento. Por falta de vagas e de trabalhadoras e trabalhadores da saúde, os hospitais já não conseguem atender todos os pacientes.

Depois de São Paulo, no Rio de Janeiro é o segundo estado com o maior número de mortes, com 461; e Fortaleza (CE) vem em terceiro, com 180 mortes. .

No Ceará, 100% das vagas de UTI estão ocupadas e o número de leitos também está perto do limite.

Em Pernambuco, segundo o secretário de Saúde do estado, André Longo, 99% dos leitos de UTI da rede pública também estão ocupados.

Mundo

Em todo o mundo, 2.592.845 pessoas já foram infectadas pelo novo coronavírus e 179.694 morreram em decorrência da doença, segundo os dados da Universidade Johns Hopkins, nos EUA

Nesta terça-feira, os Estados Unidos registravam mais de 42.000 mortes causadas pelo vírus, e mais de 787.000 pessoas infectadas no país.

A África registrou nesta quarta-feira (22) 25.417 casos confirmados e 1.197 mortos pelo novo coronavírus em todo o continente. O país mais atingido é o Egito, com 3.490, seguido por África do Sul (3.465), Marrocos (3.209), Argélia (2.811), Camarões (1.163) e Gana (1.042).

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