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/ quinta-feira, maio 2, 2024
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Pobreza diminui, mas desigualdades estruturais continuam

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Embora a pobreza tenha diminuído, as diferenças entre grupos urbanos e rurais, assim como a divisão racial, permaneceram praticamente inalteradas. Ou seja, as desigualdades estruturais continuam. 

Um novo estudo divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) revela queda na taxa de pobreza no Brasil com base nos biênios 2008-2009 e 2017-2018.

Embora a pobreza tenha diminuído, as diferenças entre grupos urbanos e rurais, assim como a divisão racial, permaneceram praticamente inalteradas. Ou seja, as desigualdades estruturais continuam.

O estudo analisou indicadores não monetários de pobreza e qualidade de vida, avaliando seis dimensões, incluindo moradia, educação, saúde e alimentação, entre outras.

A porcentagem de pessoas vivendo com algum grau de pobreza caiu de 44,2% em 2008-2009 para 22,3% em 2017-2018. No entanto, as disparidades entre áreas urbanas e rurais permanecem.

Em 2017-2018, o índice de pessoas que viviam nas cidades e apresentavam algum grau de pobreza chegou a 17,3%. No mesmo período, o percentual era de 51,1% entre a população rural. No entanto, embora seja mais da metade dos moradores, trata-se de um resultado bastante inferior aos 77,8% registrados em 2008-2009.

O estudo introduziu índices estatísticos inovadores, como o Índice de Pobreza Multidimensional não Monetário, que considera perdas mais severas, evidenciando uma queda acentuada na pobreza. De 2008-2009 para 2017-2018, o IPM-NM caiu de 6,7 para 2,3, redução de 65%. A queda foi mais forte nas cidades do que no campo, de 66% nas áreas urbanas e de 59,5% nas rurais.

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