A queda de investimentos na educação, resultado da política ultraliberal dos governos Temer e Bolsonaro, fez o Brasil ir para o fim da lista dos 42 países da OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) com pior nível de recursos destinados à área, ficando à frente apenas de México e África do Sul.
Para se ter ideia, em 2020, o governo federal aplicou apenas um terço dos investimentos feitos pelos demais países. Foram cerca de US$ 4.306,00 por estudante, o equivale a R$ 21,5 mil. Enquanto as nações da OCDE destinaram, em média, US$ 11.560,00 ou R$ 57,8 mil.
A despesa total dos governos com educação aumentou 2,1% entre 2019 e 2020. Mas, no Brasil, o cenário foi inverso. Bolsonaro reduziu 10,5% das verbas destinadas para a área.
O relatório ainda destaca que o financiamento adequado é uma condição prévia para proporcionar educação de qualidade. Por isso, o objetivo do governo Lula é de que o país, através da lei do PNE (Plano Nacional de Educação), invista pelo menos 10% do PIB (Produto Interno Bruto) até 2024.
www.bancariosbahia.org.br/Angélica Alves
