Sindicato dos Trabalhadores em Postos de Combustíveis da Bahia
/ quinta-feira, maio 2, 2024
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Secretário do Sinposba concede entrevista à Rádio Salvador FM sobre violência nos postos e Lei 9.750/2023

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O secretário geral do Sinposba, Eduardo Silva concedeu, na tarde desta quarta-feira, 22 de novembro, entrevista à Rádio Salvador FM- 92.3, Programa Bahia Notícias no Ar, com apresentação de Maurício Leiro e Rebeca Menezes

Na pauta, a luta contra a lei que obriga a categoria a denunciar motoristas alcoolizados (Lei 9.750/2023) e a violência nos postos de combustíveis.

Para Eduardo Silva, “este projeto de lei não deveria ter sido criado. E não houve nenhum diálogo com a representação sindical da categoria. Quem irá garantir a integridade física do trabalhador em casos de denúncia? E o poder de polícia é intrínseco à União, estados e municípios”, disse.

O secretário enfatizou o conteúdo da nota de esclarecimento que a entidade emitiu, de que o Sinposba não participou de nenhum debate sobre a Lei Municipal 9.750/2023 e foi com surpresa e indignação que a Diretoria do Sinposba tomou conhecimento, através da imprensa, da publicação, de autoria do vereador Sidney Carlos Mangabeira Campos Filho, Sidninho (Podemos), e promulgada pelo prefeito Bruno Reis (UB), que obriga os funcionários de postos de combustíveis a informarem às autoridades policiais competentes sobre “condutores de veículos motorizados que demonstrem sinais de embriaguez, bem como a registrar e documentar a referida notificação”.

O secretário disse ainda que o Sinposba e o Sindicombustíveis publicaram nota conjunta demonstrando indignação e comunicando o inicio de processo  em conjunto com pedido de inconstitucionalidade da referida lei. Para ele “A questão é polêmica porque atribui aos trabalhadores e empresas atividade policialesca de fiscalizar e notificar motoristas bêbados. Para nós, trabalhadores e trabalhadoras em postos de combustíveis, a segurança  nos locais de trabalho já é precária e questionada por estarmos expostos a assaltos, imagine com esta atribuição absurda de notificar condutores; estaremos mais ainda vulneráveis à violência,” concluiu.

Fotos: Pedro Castro

 

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