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/ sexta-feira, maio 17, 2024
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Com 217 mil casos, dengue dispara em janeiro e pressão por vacinação amplia

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O Brasil registrou em janeiro mais de 217 mil casos de dengue, segundo dados atualizados pelo Ministério da Saúde nesta terça-feira (30). Esse dado demonstra que há o triplo de notificações do mesmo período em 2023: 65.366.

O painel de monitoramento de arboviroses do governo contabilizou 15 mortes pela doença neste ano e 149 óbitos seguem em investigação. Em 2023, 41 mortes foram registradas.

De acordo com o Ministério da Saúde, o aumento de casos da doença se deve a combinação entre calor excessivo e chuvas intensas (possíveis efeitos do El Niño) e ao ressurgimento recente dos sorotipos 3 e 4 do vírus da dengue no Brasil. Ainda há fatores determinantes como a baixa vacinação.

Em dezembro do ano passado, o Ministério da Saúde anunciou a incorporação da vacina da dengue japonesa, Qdenga ao Sistema Único de Saúde (SUS). Na ocasião, a ministra, Nísia Trindade, disse que o novo imunizante iria começar a ser aplicado em fevereiro deste ano. Porém, apenas 750 mil doses foram disponibilizadas para o país com mais de 200 milhões de habitantes.

Na última semana, o Ministério da Saúde divulgou que apenas 16 estados receberam doses do imunizante

Com poucas doses disponíveis, o governo definiu um público-alvo para ser vacinado: adolescentes de 10 a 14 anos. Segundo o ministério, eles estão entre o público com maior número de internações pela doença.

Foram incluídos no grupo de cidades que receberam a vacina, os municípios com classificação de alta transmissão de dengue do tipo 2. Cidades próximas também estão na lista, no que o governo chama de “regiões de saúde”.

A Qdenga (TAK-003) é um imunizante contra a dengue desenvolvido pelo laboratório japonês Takeda Pharma. O registro do imunizante foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em março de 2023.

A vacina contém vírus vivos atenuados da dengue. Por isso, ela induz respostas imunológicas contra os quatro sorotipos do vírus da dengue. O imunizante é aplicado em um esquema de duas doses, com intervalo de três meses entre as aplicações.

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