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/ domingo, abril 28, 2024
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Caso Marielle chega ao STF, e Alexandre de Moraes será relator das investigações

Marielle: assassinato completou seis anos nessa quinta-feira (14). Guilherme Cunha / Alerj
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O envio para a Suprema Corte ocorreu porque novas provas fazem menção ao nome de um parlamentar federal

São Paulo – O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STF) Raul Araújo enviou o inquérito sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes para o Supremo Tribunal Federal (STF) na última quarta-feira (13). E o ministro do STF Alexandre de Moraes foi sorteado como relator do caso.

A decisão de Araújo ocorreu após novas provas fazerem menção ao nome de um parlamentar federal com foro privilegiado. Por lei, o STF é o tribunal em que devem tramitar inquéritos e processos penais envolvendo senadores e deputados federais. Já o STJ é o foro para governadores, desembargadores e conselheiros de tribunais de contas dos estados.

Segundo informações do portal UOL, não foi revelado o nome do parlamentar que foi citado. Também não há informações sobre o grau de envolvimento dessa autoridade com foro privilegiado no crime — se seria um possível mandante ou se houve menção ao seu nome em alguma outra circunstância. O caso está sob sigilo.

Investigadores tentam negociar uma delação do ex-policial Ronnie Lessa. Ele é acusado de ser o autor dos disparos que mataram a vereadora e o motorista — não foi confirmada se a menção ao político com foro ocorreu a partir da delação de Lessa.

A apuração do crime, que completou seis anos nesta semana, é considerada prioritária pela atual gestão da Polícia Federal. Apesar da remessa ao STF, a mesma equipe da PF continuará conduzindo o caso. Trata-se da Superintendência da PF do Rio de Janeiro.

A PF também segue aprofundando as apurações das informações fornecidas na delação do ex-policial Élcio Queiroz. Ele é, segundo a PF, assumidamente responsável por dirigir o carro que levava Ronnie Lessa no dia do assassinato. Ambos estão presos.

www.redebrasilatual.com.br/Com informações do UOL e da Agência Brasil

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