Sindicato dos Trabalhadores em Postos de Combustíveis da Bahia
/ terça-feira, abril 30, 2024
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Trabalho escravo: Homens resgatados no RS eram pagos com crack

Policial civil durante a operação, em frente ao alojamento dos trabalhadores resgatados. Créditos: Reprodução/Polícia Civil do RS
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Eles estavam submetidos a regime de trabalho análogo à escravidão em pedreira clandestina na Região Metropolitana de Porto Alegre

Nesta terça-feira (16) a Polícia Civil do Rio Grande do Sul cumpriu quatro mandados de busca e apreensão e um de prisão preventiva no âmbito da Operação Pó de Pedra. Durante a jornada, também resgataram três homens que eram submetidos a regime de trabalho análogo à escravidão em pedreira clandestina de Taquara, na Região Metropolitana de Porto Alegre. Eles eram pagos com crack.

Um pessoa foi presa em flagrante por conta do resgate dos três trabalhadores. As vítimas, além do trabalho pesado pago com a droga, também foram encontradas vivendo em alojamentos sem as menores condições de higiene e infraestrutura.

Os três homens foram encaminhados ao serviço social de Taquara e não tiveram as identidades reveladas. As informações foram confirmadas à imprensa pelo delegado Valeriano Garcia Neto, que cuida do caso.

“A ação de hoje visa desmantelar uma quadrilha especializada em tráfico de drogas, que paga trabalhadores que trazem do interior do estado para o trabalho na pedreira com drogas (crack e cocaína), em um trabalho análogo ao escravo. Foram seis meses de investigação e seguiremos cumprindo mandados de busca e prisões clandestinas”, declarou Garcia Neto.

A Operação Pó de Pedra começou em dezembro de 2023 com a prisão de uma mulher que portava grande quantidade de drogas e de um homem que já estava foragido da Justiça. Dessa vez, eram 7 alvos da operação no total. Cinco deles têm, de acordo com a polícia, ligações com as atividades da pedreira. O material retirado se chama “pedra grés” e é utilizado para a construção de pisos e calçadas.

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