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/ domingo, maio 19, 2024
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Mulheres sofrem com jornada dupla

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Felizmente, em resposta à discriminação, o governo federal promulgou a Lei da Igualdade Salarial em 2023, com o objetivo de impulsionar a equidade e promover a diversidade e inclusão no mundo corporativo. 

O aumento da presença feminina no mercado de trabalho brasileiro não é apenas uma conquista, mas um reflexo da luta por igualdade de oportunidades. No entanto, por trás dos números positivos, persistem desafios que evidenciam a desigualdade de gênero na sociedade.

Um dos aspectos mais preocupantes é a disparidade salarial entre homens e mulheres. De acordo com o 1º Relatório Nacional de Transparência Salarial e de Critérios Remuneratórios, as brasileiras ganham, em média, 19,4% a menos do que os colegas do sexo masculino. A diferença se acentua quando é observado o recorte por raça. As mulheres negras enfrentam realidade mais desigual.

Apesar de medidas legislativas existirem há décadas para garantir a igualdade salarial, como previsto na CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) desde 1943, a prática revela que as normas são ignoradas pelos empregadores.

Felizmente, em resposta à discriminação, o governo federal promulgou a Lei da Igualdade Salarial em 2023, com o objetivo de impulsionar a equidade e promover a diversidade e inclusão no mundo corporativo.

No entanto, a disparidade salarial não é o único obstáculo enfrentado pelas mulheres. Elas também são confrontadas com a sobrecarga de funções, tendo que conciliar as responsabilidades profissionais com as tarefas domésticas.

Os dados do PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) de 2023 revelam que as mulheres brasileiras gastam em média 21,3 horas por semana em afazeres domésticos, enquanto os homens dedicam apenas 11,7 horas às mesmas atividades.
www.bancariosbahia.org.br/William Oliveira

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