Os trabalhadores e trabalhadoras em postos de combustíveis da Bahia: Pessoal de escritório, supervisor de loja, funcionários das lojas de conveniência, lubrificador, frentista ou operador de bomba ou pista, vigia e servente, lavador e enxugador, caixa de pista, chefe de pista, gerente e supervisor geral, têm uma data para comemorar o seu dia – 21 de janeiro.
Esta data foi instituída por iniciativa do nosso Sindicato através do projeto de lei do deputado estadual Bobô do PCdoB, sancionada como Lei nº 13.455 pelo governador Rui Costa em 2015.
Este ano, em função da pandemia, não teremos comemorações; mas é importante que, mais uma vez, seja um dia de reflexão e de luta da nossa categoria. Quando cada trabalhador e trabalhadora reafirme, juntamente com a Diretoria do Sinposba, a exigência de respeito à nossa dignidade profissional e nossas lutas por um meio ambiente de trabalho saudável e as melhores condições de trabalho.
Exigimos, sobretudo, reconhecimento e respeito à nossa atividade como essencial à sociedade; não paramos de trabalhar um dia sequer durante o isolamento social. Somos todos profissionais que exercemos serviços de qualidade e garantimos altos lucros aos proprietários de postos de revenda de licenças; por isso merecemos a valorização das nossas funções com salários decentes, condições dignas de trabalho, e respeito às legislações que nos protegem de diversos riscos à saúde e garantia de qualidade de vida para nós e nossas famílias.
Infelizmente, muitas empresas, da capital e interior do estado, insistem em desrespeitar nossas conquistas e direitos inclusos na nossa Convenção Coletiva de Trabalho – CCT, ao longo dos anos ajuizamos mais de 400 ações de cumprimento, sendo vitoriosos em diversas obrigações, restituindo direitos aos colegas que não puderam usufruir.
Continuamos enfaticamente a denunciar péssimos patrões, e nesse 21 de janeiro renovamos nossa luta pela obrigação dos proprietários de postos implantarem o plano de saúde para todos, bem com a realização de exames periódicos. Nossa categoria é a única do Brasil da cadeia produtiva do petróleo que não possui plano de saúde; demais trabalhadores de distribuidoras, refinarias, companhias Siderúrgicas e transportadoras atendem à saúde dos seus empregadores. Nossa ação na Justiça do Trabalho continua e não vamos abrir mão!
