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Mais de 30 milhões de crianças vivem na pobreza

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Enquanto o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, faz pouco caso da situação econômica do país e insiste em manter os juros básicos nas alturas (13,75%), beneficiando o mercado e travando a retomada do crescimento com geração de pleno emprego e distribuição de renda, milhões de crianças brasileiras são jogadas na pobreza.

Atualmente, 32 milhões de jovens até 17 anos – ou seis em cada 10 – vivem de forma precária no Brasil, segundo estudo da Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância). Além da renda, a pesquisa leva em conta a negação de direitos básicos, como educação, moradia, água, saneamento e acesso à informação.

No caso da alimentação, o contingente de crianças e adolescentes privados da renda necessária para fazer refeições adequadas chegou a 13,7 milhões em 2021. Em 2020, era 9,8 milhões, um salto de quase 40%. Já na educação, após anos em queda, a taxa de analfabetismo dobrou de 2020 para 2022 – passando de 1,9% para 3,8%.

A falta de moradia também cresceu. Aproximadamente um em cada 10 crianças e adolescentes vive em moradia inadequada no Brasil – viver em uma casa com quatro pessoas por dormitório, ou cujas paredes são de material inadequado, como madeira aproveitada. Outras 3,4 milhões não têm acesso a água.

O cenário deixado pela política ultraliberal dos governos Temer e Bolsonaro é delicado e mostra a necessidade de retomar as políticas públicas, urgentemente. Mas, para isso, é fundamental que o país tenha uma política de juros atrativas à indústria e outros investimentos capazes de gerar emprego. É o que o presidente Lula cobra há semanas do Banco Central. Mas, Campos Neto, aliado de Bolsonaro, ao que tudo indica quer mesmo boicotar o país e os brasileiros.

www.bancariosbahia.org.br

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