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Pobreza e extrema pobreza batem recorde no Brasil sob governo Bolsonaro

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No meio da sinistra herança que será deixada por Jair Bolsonaro destaca-se o aumento da pobreza no país, que em 2021 castigou 62,5 milhões de brasileiros e brasileiras (29,4% da população). Desses, 17,9 milhões de brasileiros (8,4%) se encontravam na extrema pobreza ano passado, passando fome e toda sorte de dificuldades.

A pobreza e extrema pobreza bateram recorde no país em 2021, conforme informações divulgadas nesta sexta-feira (2) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Nos dois casos, os níveis são os mais altos da série do IBGE iniciada em 2012.

O crescimento da miséria foi causado tanto pela pandemia do novo coronavírus quanto pelo descaso do governo da extrema direita para com o povo brasileiro.

“Esse aprofundamento da pobreza e extrema pobreza tem a ver com os impactos da pandemia de Covid e seus efeitos sobre o mercado de trabalho“, disse João Hallak, gerente da pesquisa indicadores sociais do IBGE. “A situação dos trabalhadores no mercado de trabalho foi bem difícil em 2021 e isso tem reflexos nos indicadores sociais.“

Os parâmetros do IBGE têm como referência os critérios de pobreza adotadas pelo Banco Mundial, que situam a linha de pobreza nos rendimentos equivalentes a 486 reais mensais per capita. Já a linha de extrema pobreza é equivalente a 168 reais mensais per capita.

”É fundamental acompanhar e ter informações sobre a pobreza para que o país possa monitorar, avaliar e investir em melhores ações e políticas para atender as necessidades muito presentes da população brasileira“, disse a jornalistas a coordenadora do IBGE Cristiane Moutinho.

Em 2021, a proporção de crianças menores de 14 anos de idade abaixo da linha de pobreza chegou a 46,2%, o maior percentual da série, iniciada em 2012. Em 2020 tinha atingido o menor nível da serie (38,6%).

“A proporção de pretos e pardos abaixo da linha de pobreza (37,7%) é praticamente o dobro da proporção de brancos (18,6%). O percentual de jovens de 15 a 29 anos pobres (33,2%) é o triplo dos idosos (10,4%)“, disse o IBGE.

Nordeste e Norte tinham no ano passado as maiores proporções de pessoas pobres na sua população, 48,7 e 44,9% respectivamente.

No ano passado, o rendimento domiciliar per capita chegou ao menor nível da série histórica, iniciada em 2012: 1.353 reais.

“A recuperação do mercado de trabalho em 2021 não foi suficiente para reverter as perdas de 2020. Isso e a redução dos valores do Auxílio Emergencial, podem ajudar a explicar esse resultado”, explicou o analista do IBGE André Simões.

www.ctb.org.br /com informações da Reuters

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