Sindicato dos Trabalhadores em Postos de Combustíveis da Bahia
/ sexta-feira, abril 26, 2024
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Diretores do Sinposba participam de Seminário Estadual da CTB Bahia

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A CTB Bahia realizou nesta quinta e sexta-feira, 6 e 7 de dezembro de 2018.  o Seminário Estadual “Caminhos para a resistência e desafios para a classe trabalhadora”, no auditório da Assufba, em Salvador. O encontro teve como objetivo unificar o movimento sindical, mostrando os desafios que serão encontrados a partir de janeiro de 2019. O presidente e diretores do Sinposba participaram do evento levando suas contribuições ao debate.

No primeiro dia do seminário na quinta-feira (6), a mesa foi formada pela comissão organizadora, Ailton Araújo secretário Geral da CTB Bahia, Eduardo Navarro Dirigente nacional da CTB, Silvana Coelho diretora executiva de políticas sociais da APLB Sindicato, a diretora de formação da CTB Bahia, Inalba Fontenelle.

Após a apresentação da mesa o presidente da CTB Nacional Adilson Araújo abriu o evento fazendo uma análise de conjuntura. “Unidade e mobilização permanente devem ser o norte da luta da classe trabalhadora em 2019. E a reforma da Previdência, que pode acabar com o maior programa de distribuição de renda da América Latina, será a nossa primeira trincheira neste ano que se avizinha.

Os trabalhadores deverão estar unidos para enfrentar as graves ameaças que o país vem enfrentando a partir da eleição de Jair Bolsonaro para a presidência da República”, afirma Araújo.

No turno da tarde o presidente da CTB Bahia, Pascoal Carneiro apresentou um balanço financeiro da central e afirmou que é preciso voltar às bases e ampliar a unidade.” Em 2018, nós enfrentamos muitas dificuldades com a reforma trabalhista, com a terceirização desenfreada, com o funcionalismo público sofrendo em função da PEC 95. Foram vários aspectos que prejudicaram os sindicatos, a exemplo do fim da contribuição sindical obrigatória.

Tudo isso esgotou o movimento sindical, nós precisamos estar unidos, entender o momento, voltar para as bases, não tentar reinventar nada no movimento sindical, mas se organizar para enfrentar. É preciso que muitos dirigentes voltem às bases, que é mais importante do que ficar preso na cadeira de um sindicato, em uma sala. É necessário ir à luta para enfrentar as dificuldades que vêm aí”.

SEGUNDO DIA DE SEMINÁRIO
Nesta sexta (7), dirigentes e representantes de vários sindicatos da capital e do estado voltaram a lotar a sala do auditório da Assufba. O evento começou com apresentação dos dirigentes da CTB Regional Sul, que mostraram atividades feitas na região que vem contribuindo para as lutas da classe trabalhadora. Estiveram presentes, Vilma Oliveira presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Itabuna; José ‘Mitu’ presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais (STR) de Juazeiro, o presidente do Sindicato dos Comerciários de Irecê e Região, Rafael Sydartha; Marleide Oliveira, diretora da APLB-Sindicato de Feira de Santana e o coordenador Regional Metropolitana Everaldo de Jesus.

Logo em seguida o secretário de comunicação da CTB Bahia Emanoel Souza, falou da importância do movimento sindical investir na comunicação para ampliar a intervenção dos trabalhadores nas lutas que irão enfrentar, além de apresentar propostas para melhorias da comunicação da CTB Bahia.

SECRETARIAS ESTADUAIS
Secretarias da CTB Bahia, como: A da Mulher dirigida por Marilene Betros; Combate ao Racismo por Jerônimo Silva; políticas sociais por Flora Brioschi; Relações Internacionais por Aurino Pedreira e a de Formação Sindical por Inalba Fontenelle, fizeram um balanço de atividades realizadas por cada secretaria no ano de 2018, e deram sugestões e planos para enfrentar novas lutas para o ano novo que está por vim.

“Esses dois dias de seminário serviu para preparar a resistência para o próximo ano, nós vamos ter de enfrentar essa batalha, com a militância nas ruas, com esclarecimento do trabalhador na base, mostrando que os direitos dele estão sendo liquidados. É necessário reverter esse jogo. Os trabalhadores e as trabalhadoras precisam entender que eles são uma classe para si e não uma classe em si. Quando a gente conseguir mudar isso, a gente dá a volta por cima”, finaliza Pascoal Carneiro.

Marcivaldo Santos – Ascom CTB Bahia

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